Mais uma vez o Dr. Miguel Sousa Tavares esteve no seu
melhor! Depois de há uns tempos, injuriar os professores classificando-os como
"os inúteis mais bem pagos deste país". Injuria quanto a mim, humilde
e, quiçá, inútil opiniosa, fundamentada no seu relacionamento um tanto ou
quanto atribulado (eufemismando a
coisa!) com os professores, primeiro do colégio Jesuíta que teimavam em dar um
bocadinho de educação a um menino que, apesar de escrever maravilhosamente bem,
queria ser, humm… irreverente, será isso? Ou apenas parvo?! Depois mais uma
reação alérgica aos profs do curso de Direito que, continuando a escrever
maravilhosamente bem, tirou não sabendo muito bem para quê... ah pois... para
mandar “badamerda” o juiz que teimava em fazer o senhor perder o seu
maravilhoso tempo... Bom, enfim, face a esta alegoria, parece até que tenho alguma coisa contra o Sr.
Dr. Sousa Tavares... mas na verdade não tenho. Por acaso até tenho 3 livros
seus em casa dos quais li dois mas a bem da verdade digo - não compro nem leio mais nenhum! No entanto, dada a minha
inutilidade considero que apesar da sua tremenda diarreia verbal, escreve maravilhosamente
bem.
E como certas coisas atuam como uma espécie de laxante
verbal, e o Sr. Dr. Sousa Tavares parece que anda a exagerar no Imodium, eis senão que resolve apelidar
o Presidente da República Portuguesa de “palhaço”. Enfim, palavras para quê…
nada de surpreendente!
Surpreende-me, sim, que após tais palavras do Sr. Dr. Miguel
Sousa Tavares e do procedimento normal do Sr. Presidente da República ter
pedido à PGR (Procuradoria-Geral da República) que analise as declarações
feitas ao Jornal de Negócios do momento de explosão dierética do afamado
escritor, alguns indivíduos se tenham insurgido contra a queixa do PR
(Presidente da República), insultando o mesmo na sua página do Facebook.
Agora pergunto eu:
- E se o PR resolvesse chamar “palhaço” a
um qualquer indivíduo da sociedade portuguesa? Ou até mesmo a alguns indivíduos,
como aqueles/as que petulantemente e despropositadamente riram à gargalhada forçada,
quando o Ministro Vítor Gaspar apresentava um livro, para o qual foi apenas
convidado? O que é que será que acontecida? Se calhar ao invés de chamarem «Cavacóide
purulento», chamavam-lhe “fascista” “tirano” e sei lá mais o quê.
Parece que anda por ai muita gente que não conhece a
expressão que diz “a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros”. Haja
vergonha e não tentem em nome da crise fazerem-se ouvir da pior maneira
possível, que é através da FALTA DA EDUCAÇÃO!
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