Dos 50 000 candidatos,
apenas ficaram colocados 6576 professores…
A esta hora uns estão
felizes, porque no meio da conjuntura lá conseguiram uma colocação,
outros infelizes, porque não ficaram colocados e outros ainda não
sabem o que dizer, pois apesar de terem ficado colocados, ficaram a
km e km de distância, longe de suas casas, por vezes dos seus filhos
e, para agravar a situação, a pagar para trabalhar…Sim sim, são
muitos os professores que pagam para trabalhar! Senão vejamos: dos
mil cento e poucos euros, que os profs. contratados ganham, tem de
dar na maior parte das vezes para pagar a prestação e as despesas
da casa que adquiriu com o conjugue ou sozinho, para pagar despesas
de deslocação (combustível, portagens e afins), o arrendamento de
uma nova casa ou quartinho e tudo o que advém daí… e muitas
vezes, ainda, grande parte do material para trabalharem (sobretudo os
educadores de infância e os do 1º Ciclo) Estão a ver, é ou não
pagar para trabalhar?!
Bom, o certo é que
foram à volta de 6 mil colocações a menos que o ano passado…
infelizmente muitos são os professores que vão para o desemprego,
alargando o percentual de desempregados neste nosso país (de que só
apetece fugir, diga-se de passagem!), que até ao final de julho era
de 15, 7%.
ATENÇÃO MALTA QUE AINDA
PENSA EM SER PROFESSOR… SER PROFESSOR NÃO SE COMPADECE COM O
TER FAMÍLIA, CASA PRÓPRIA … E TUDO O QUE PODERIAMOS CHAMAR
VERDADEIRAMENTE NOSSO!
Se mesmo sabendo disto
tudo, ainda insistirem o melhor é aproveitarem os saldos da
DECATHLON e comprarem uma tendinha e tudo o que precisam para
serem verdadeiros campistas… quem tiver mais dinheiro pode sempre
investir numa autocaravana e tornarem-se caravanistas! Afinal, a
grande maioria de nós nunca vai ser nomeado para assessor de um
ministro qualquer (mesmo sendo recém licenciado) para prestar uns
servicinhos que ninguém entende e ganhar 3 mil e muitos euros –
isso só mesmo para o filho do não sei quê ou do não sei quem!
Amanhã é outro dia... inté!