Em agosto de 2011 os jornais davam
conta que, dos 50 mil professores contratados que foram a concurso,
iriam ficar desempregados 30 mil docentes, estimava a FENPROF – “o
maior despedimento de professores de sempre! Chegado o dia D,
o malfadado 31 de agosto de 2011, verificou-se, segundo dados
mencionados pela FENPROF, a existência de 37 mil professores que
ficaram por colocar. Saldo dramático, sobretudo para muitas famílias
portuguesas… mas isso os nossos governantes nunca vêm! Passado um
ano, cá estamos nós novamente no dia D – 31 de agosto de 2012.
Dia em que tantos professores permanecem em frente ao computador, não
a ver banalidades, mas à espero do que dita a sentença da sua vida
– onde vão ser colocados, ou não! Neste ano cheio de surpresas,
um tanto ou quanto indesejadas, como o ter de obrigatoriamente
concorrer a 2 QZPs (para quem não conhece, estes são zonas
pedagógicas, por exemplo, zona do Baixo Alentejo/Alentejo Litoral
vai de Sines a Barrancos, passando por Odemira (maior concelho do
país em área!), Mértola, Serpa, Vidigueira e outos mais, que para
quem conhece o Alentejo sabe que as distâncias são medonhas), o
aumento de alunos por turma (logo turmas maiores é igual a menos
professores necessários e, logicamente, menos qualidade de
ensino(mas isso ninguém diz!)), entre outras coisas lindas deste
país que se diz em crise…
Ah… mas não é tudo más notícias!
O Sr. Ministro Crato, diz hoje o JN, “promete quadro a 8000
professores”. Só me resta perguntar - COMO? Será que se esqueceu
que o número de professores sem colocação aumentou, graças aos
docentes sem turma em mobilidade interna!? E os cortes de orçamento!?
Humm… algo estranho… veremos…
PS. (não gosto nada de
escrever PS, faz-me lembrar o Sócrates) Até agora nenhuma
lista de colocação de docentes saiu…. imagino quantas pessoas
sofreram de insónia hoje à conta da indefinição das suas vidas…
triste sina!
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