domingo, 28 de abril de 2013

Sugestões para o Dia da Mãe

O Dia da Mãe está já ai! E porque todas nós, Mães,  gostamos de ser mimadas, aqui fica algumas sugestões para aqueles queridos maridos e filhos que ainda não tenham pensado em nada. Que ninguém se sinta pressionado, mas fica sempre bem... e, sobretudo, sabe ainda melhor!
Mango €49.99



IPad Mini branquinho, humm...

Maquilhagem boa, fica sempre bem!

Gillette Venus Naked Skin da Braun, um must!

Venice Shopper, Parfois, €26.99 (love it!)
Jean Paul Gaultier, Madame

Mango €25.99

Mango €65.99
Relógio One €50 (Existem 3 cores mas eu prefiro esta!)


Óculos de Sol Vogue

Parfois €14.99

Parfois €27.99
Uma massagem num SPA qualquer perto de si, também é de considerar.

Ah E esqueci-me... uma rosa, um abracinho apertado e um beijinho também servem! ;)

Boas compras!!!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

39 anos após o 25 de Abril... e???

Fala-se muito dos momentos vividos antes do 25 de Abril. Diz-se que não havia liberdade, que havia censura, que a actividade política, associativa e sindical era quase nula e controlada pela polícia política, havia presos políticos, a Constituição não garantia os direitos dos cidadãos... Enfim, Portugal mantinha uma guerra colonial e encontrava-se praticamente isolado na comunidade internacional. Se bem que isso nos livrou à participação na II Guerra Mundial.

 As mais variadas formas de expressão cultural (imprensa, cinema, artes plásticas, música, literatura e se blogues houvesse por certo também) eram controladas. Diz-se que não havia liberdade.

Também a actividade política era condicionada. Toda a oposição ao regime  autoritário de António de Oliveira Salazar e, depois, de Marcelo Caetano, era perseguida pela polícia política, a chamada PIDE/DGS. Muitos desses opositores/ reivindicadores tinham de agir na clandestinidade ou refugiar-se no exílio. Todos os oposicionistas, apenas por pensarem ou agirem contra a ideologia e prática do Estado Novo, eram pura e simplesmente presos. Muitos discos/músicas e livros estavam proibidos. Até existiam nas rádios listas de música que não se podia passar. Havia bens de consumo que não se podiam importar, como por exemplo o tão afamado caso dos isqueiros importados, que requeriam uma licença para uso.  Diz-se que não havia liberdade nem democracia.

As escolas tinham salas e recreios separados para rapazes e raparigas, espécies de fortalezas de género, onde o professor era rei e senhor. As turmas tinham, por vezes, 40 ou 50 alunos e um só professor. Ninguém ousava sequer impor a sua humilde opinião perante as palavras daquele que imperava - o sr. professor. Não havia cadernos da kitty, nem manuais coloridos, nem magalhães ou  tablets ou canetas xpto. Todos permaneciam em silêncio cumprindo o seu dever, enquanto alunos - estudar e aprender  (o que se preconizava como competências necessárias, à luz da época).  Diz-se que não havia liberdade nem direito à educação.

Portugal estava envolvido na guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique. Certo! E muitos portugueses sofreram, de facto, na pele e no estômago as consequenciais da guerra civil de Espanha nos anos 30 e nos anos 40 com a II Guerra Mundial, passando fome e privações. Diz-se que não havia liberdade nem paz.

 Hoje parece-nos difícil imaginar como era Portugal antes do 25 de Abril de 1974.

Dizer-se que a  Constituição não garantia o direito dos cidadãos à educação, à saúde, ao trabalho, à habitação, parece algo tão surreal como irracional. Mas se pensarmos um bocadinho naqueles que viveram, de facto a época do Estado Novo, reporto-me aos meus avós. Agricultores que da terra tiravam o seu sustento. Humildes trabalhadores. Trabalhavam de sol a sol é certo, mas viram o seu esforço laboral reconhecido. Construíram as suas casas sem empréstimos, compraram os carros, as maquinarias necessárias e até propriedades, tudo com o esforço de uma vida de trabalho. Uma vida nem sempre fácil, mas onde o esforço de quem trabalha era devidamente reconhecido. E até conseguiram ajudar os seus filhos no início das suas vidas, isto para não falar na ajuda aos netos. 

 Hoje, quando a Constituição já garante o direito à educação, à saúde, ao trabalho, à habitação, o que temos?
 Os alunos são reis e senhores, que se marimbam de alto para a escola. As escolas, mesmo com turmas reduzidas, não conseguem cumprir o seu dever enquanto organização promotora de competências. Os professores, esses, não ousam sequer impor a sua doutrina, sob pena dos pais, dos filhos e do Espírito Santo lhes caírem em cima como cães de caça em dias de matança. Os hospitais encontram-se sobrelotados de pacientes e de médicos estrangeiros que não conseguem fazer frente às necessidades. Nem vale a pena falar dos centros de saúde regionais. O desemprego atingiu, nestes últimos meses o seu expoente máximo - 17, 5% (taxa de desemprego em Portugal, em Fevereiro de 2013) - sendo uma das três mais altas dos países que integram a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). De facto, todos temos uma casa (ou não), consequência de um empréstimo bancário que morremos sem pagar.
 
Os anos 30 e 40 foram marcados pelo “racionamento alimentar”. Salazar afirmou: “Livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome”. Livrou-nos da participação na Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, e que envolveu a maioria das nações do mundo, sobretudo todas as grandes potências. Em época de guerra todos sabemos que tem de haver racionamento alimentar.

Salazar preocupava-se com a economia do país zelando pelos interesses das empresas portuguesas, como foi o caso das fábricas de fósforos portugueses que estiveram na origem da imposição de licenças de porte e uso de isqueiro (objeto importado).

Não aprovo nem defendo as políticas do Estado Novo, ou também eu não podia escrever tantas banalidades, depressa censuráveis. No entanto, gostaria de ver um Estado, efetivamente, Novo, onde o trabalho dos portugueses fosse valorizado, onde não fosse necessário emigrar para conseguir ter um vislumbre de vida a longo prazo, onde fossem dados incentivos às empresas portuguesas e à criatividade e empreendedorismo dos jovens licenciados do país, onde os professores pudessem ser professores e os alunos fossem efetivamente alunos, onde as vagas para o curso de medicina fossem aumentadas a fim de suprir as necessidades de médicos estrangeiros vindos de faculdades com médias substancialmente inferiores às portuguesas, onde aqueles que tantas vezes bateram e batem com a mão no peito para falar dos valores de Abril e da liberdade, hoje não ostentassem reformas milionárias e outros benefícios parasitários do Estado. Vejamos o exemplo do Dr. Mário Soares, que mais uma vez se recusou a participar nas comemorações do 25 de Abril, por não concordar com o rumo politico do país, é apelidado por alguns como "o papa das reformas", recebe à volta de 500.000€ por ano, já deu a volta ao mundo com a sua esposa, para ai, umas três vezes subsidiado pela generosidade do povo português, bem como outras coisas mais (Ai as suas fundações!) que basta uma pequena pesquisa para nos elucidar das vivências deste tipo de parasitas políticos do pós 25 de Abril.
 A verdade seja dita, aquele cujas mais altas vozes se levantaram para apelidar de fascista (Salazar), renunciou a vários luxos políticos (provavelmente nos dias de hoje, nem se importaria de andar de Clio), os seus Ministros quando iam representar o país para fora, não precisavam de levar comitivas onde as esposas fazem parte integrante para o passeio e, sobretudo, verdade seja dita, morreu pobre.

Chamem-me fascista se quiserem, mas 39 anos após o 25 de Abril... e?
Afinal, o que é a LIBERDADE???







quinta-feira, 18 de abril de 2013

Estilos de liderança: gestão e motivação de equipas não é para todos!

É espantoso a capacidade que algumas pessoas têm de fazer os outros sentirem-se miseráveis. Parece quase uma capacidade sobre-humana, algo que transcende as aptidões do mais comum dos mortais.

É por causa deste tipo de pessoas que resolvi escrever este post. Na verdade, anda para ai muito boa gente que chama liderança à capacidade de ser o maior estupor à face da terra. Este tipo de gente gosta de engrandecer a desmotivação e o serviência laboral, sentindo-se satisfeitos por ver os outros diminuidos.

São, na verdade, múltiplas as definições de liderança. No entanto, em todas elas existem pontos comuns. Vejamos, a liderança apenas ocorre num contexto de grupo, envolvendo um conjunto de influências interpessoais e recíprocas, fundamentadas através de um processo de comunicação humana, de modo a alcançar um determinado objetivo. Assim, nas funções de um líder está patente a capacidade de influenciar pessoas, ou melhor, de criar, no grupo onde se insere, a motivação necessária para pôr em prática o objetivo a que se propõe.

Reparem, porém, na palavra influência em detrimento da palavra imposição. É muito fácil impor determinadas ações a um subordinado quando se tem poder para tal. O difícil é impor a motivação com que cada um executa essa ação. Posso mesmo afirmar que é impossível. É na capacidade de motivação que reside a essência de um verdadeiro líder. Desenganem-se aqueles que tão audazmente pensam que ser líder é provocar a serviência dos subordinados.
Inventem-se novos líderes, por favor! Sobretudo, conscientes que "o chefe dá ordens, mas o LÍDER dá o exemplo!"

Só pessoas motivadas atingem objetivos positivos!
E mais não digo...por agora!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Hora da vitamina C...

O fim de semana está já ai e parece que a Primavera resolveu aparecer. Espero que seja para ficar! Chega de dias cinzentos, num país em que a conjuntura também está cinzenta. Está na hora da vitamina C.... CORES... eeeaaahh!

Lima
Limão
Laranja 
Toranja
...
Anime-se, elas estão aí!

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WELCOME SPRING!!!

BOM FIM DE SEMANA!!!

As Cinquenta Sombras de Grey

Sem dúvida alguma, não serei a primeira nem a última a tecer algumas considerações acerca de uma das trilogias mais vendidas, quiçá no mundo inteiro (sinceramente, não fui investigar!), mas aqui vou eu...

 Bom o derradeiro impulsionador da leitura foi, nada mais nada mesmo, este ser o livro de que toda a gente fala. Falta de originalidade, sim, eu sei :)! Bom... confesso... e que mudou a vida sexual das mulheres (ah...voilá!) ou coisa que o valha, como era apregoado num dos anúncios da Rádio Comercial (rádio que me acompanha nas longas tiradas de estrada que faço da casa para o trabalho e vice-versa). 
Este livro já jazia numa das prateleiras de livros do meu escritório à algum tempo. Mas a minha imersão em livros técnico-profissionais era mais que muita e não me sobrava muito tempo para me deliciar com uma leiturinha prosaica, que tanto gosto. Fechado mais um capítulo da minha vida e a necessitar me alienar da minha vida profissional. Ora ai está uma boa opção!

Várias foram as emoções que me invadiram quando iniciei a leitura do primeiro livro da trilogia - As Cinquenta Sombras de Grey
Encontrei uma imagem que define bem o modo como reagi à leitura...

 
Se bem que neste momento já li os três livros e já não me sinto tão empolgada como estava quando acabei o primeiro. Tentarei escrever aquilo que me lavra na alma...(não me apeteceu dizer "vai" e pronto!)

Devo dizer que antes de ler a trilogia não li quaisquer críticas à mesma. Não gosto de ideias preconcebidas das coisas. No entanto, a ideia do "livro que mudou a vida sexual das mulheres" empola a coisa ;)

Bom, quando iniciei a leitura do primeiro livro da trilogia comecei a achá-lo desinteressante, monótono até, pelo menos até ao oitavo ou nono capítulo. A coisa começa a mudar de figura após o libertino contrato que Mrs Grey apresenta à jovem e inocente, mas não menos inteligente, Anastacia Steele. Quase que vejo a minha boca a abrir-se num imenso "Ohhhh, como é possível!". Não podia estar a acreditar no lia, tal era a devassidão (só lendo mesmo!). Insurge-nos sentimentos que me fizerem querer desistir da leitura, achando "Não, a sério, recuso-me!". No entanto, continuei, afinal estava de férias e queria pensar em tudo menos em trabalho. Não me arrependo. Fiquei entusiasmada com as inquietudes que o livro nos vai provocando. Acabei por comprar os seguintes e mais uma vez digo: não me arrependo.

Sim, é uma narrativa que não apela a grandes reflexões, de escrita simples, direi mesmo básica, de onde não se aprende grande coisa (bom, a não ser algumas ideias para as chamadas "quecas depravadas"). É também muito repetitiva, por vezes sentimos que é mais do mesmo (essa também é uma verdade). De facto, não havia necessidade de ser uma trilogia.

No entanto, considero que as personagens estão bem caracterizadas, pois tem uma forte componente descritiva (para alguns enfadonha, mas para mim não!), que nos faz quase que visualizar a cena. Em tempo de férias ou quando nos apetece não pensar em nada, sobretudo naquelas coisas banais que nos condicionam o dia-a-dia, deixando-nos de mau humor... acho que esta trilogia é uma boa opção, sim senhor! Quanto a mim cumpri-o seu dever!

Claro que após a leitura já fui ver algumas críticas. Com umas concordo. Com outras mais ou menos. E com outras não concordo mesmo nada. Por exemplo, li uma algures que dizia que a personagem de Anastacia Steele não era mais do que uma "cabra sonsa dissimulada", "uma tontinha que tropeça nos próprios pés e que depois é uma rameira do pior". Por amor de Deus, Anastacia Steele é caracterizada no livro como tendo 21 anos e, convenhamos, "cabra sonsa dissimulada" não é, por certo, o que a define. É jovem, inocente e curiosa. Apaixona-se perdidamente por, um não menos jovem (27 anos), Cristian Grey. Controlador e obsessivo, com um passado sombrio, que se reflete nas suas atitudes enquanto adulto, nomeadamente nas suas práticas sexuais que incluem bondage e BDSM.

Porque é que esta história cativou tanta gente por esse mundo fora? Arrisco-me a dizer que seriam na sua maioria mulheres, casadas e mães de filhos. Verdadeiras donas de casa, enfadadas pela rotina própria do casamento.

Na verdade qualquer uma das mulheres gostaria de ter, nem que fosse por alguns momentos, um Mrs Grey, que as rodopiasse no ar e as libertasse de todas as atividades rotineiras do seu dia-a-dia. Que reacendesse o fogo da paixão como quem está enamorado pela primeira vez... E esta trilogia teve esse poder, de fazê-las sonhar e depois olharem para seus homens e acharem que seria possível voltar a reavivar as suas relações (ou não!) ... mesmo com recurso ao bondage ou BDSM, quiçá... sem tabus...nem constrangimentos provocados por desgaste físicos e emocionais da vida profissional e familiar que tantas vezes nos levam à rotina.

Quanto a mim, well done! E recomendo! ;)