terça-feira, 2 de julho de 2013

Da crise à banca rota... Opera bufa portuguesa!



Meus caros, como já alguém disse já que “o sistema político não é capaz de gerar soluções consensuais e duradouras para uma das maiores crises da nossa história, então a verdadeira solução terá de ser encontrada fora do próprio sistema” e ponto final. Eleições antecipadas?! Milhares de euros gastos para ter mais do mesmo. Sim, porque o Seguro não tem nada de seguro e não tem de todo capacidade para liderar um governo, tal como sempre considerei que o Passos Coelho não tinha. Nós precisávamos de uma espécie de, como diz o meu marido, “democracia musculada”, em que houvesse pulso firme nas decisões e que estas fossem assertivas, em prol da prosperidade do nosso pequeno país.
Não percebo porque é que os partidos da nossa democracia não põem de lado as suas divergências partidárias e até ideológicas para mobilizar as vontades e recursos nacionais para a combater a crise que se instalou de vez no nosso país, já que batem tanto com a mão no peito para falar em nome dos portugueses. Esta crise é fruto de 39 anos de má gestão política e que nós, hoje, estamos a pagar. Apesar de ainda haver por ai muita gente a pensar que a solução está na queda do governo e da mobilização das pessoas para eleições antecipadas. Meus caros, teremos mais do mesmo ou então teríamos visto na boca da oposição ao governo SOLUÇÕES práticas e efetivas, curtas e grossas, para resolver este grande problema que se abateu. A queda do governo apenas vai fazer o seguinte: que de “hoje para amanhã” não haja dinheiro para pagar os salários. Perante a instabilidade é quase certo que a Toika fecha a torneira. Veja-se a bolsa de Lisboa a descer e os juros da dívida ao aumentar apenas com a demissão de Paulo Portas. Os dois maiores partidos portugueses, PS e PSD, não conseguem deixar os poderes instalados de lado e reunir forças para salvar o país da banca rota. Mais do que nunca, urge um governo de Salvação Nacional. Para isso precisamos de um Presidente da República à altura. Pois… não temos!

Atrevo-me a dizer que o PSD tem um problema chamado Pedro Passos de Coelho e o PS tem outro, chamado António José Seguro. A verdade é que temos uma péssima classe política em todas fações. Face a isto, quiçá Rui Rio ou António Costa (dentro dos partidos não vejo outros...) resolvam ter uma postura mais interventiva a nível nacional (já que o tiveram a nível local) e liderar. Bom bom seria partilharem a liderança… mas nenhum tem perfil para isso, com muita pena minha. 
Meus caros, hoje chamam isto tudo a "opera bufa" e é verdade... qual Big Brother, este sim, VIP. Infelizmente! Estamos mas é todos lixados...



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