Eu campanho
Tu campanhas
Ele campanha...
Ups...
pois é, o verbo "campanhar" não existe! O que não invalidou que "fazer
campanha" fosse durante as últimas semanas a palavra de ordem. Palavras,
chavões, apertos de mão e apertões porta-a-porta. Obras públicas ou
melhor obras pré-eleitorais. Essas levam-nos a pensar que devia haver
eleições todos os anos. Brincadeirinha.
Amanhã é dia de
eleições autárquicas, é dia de eleger aquele que localmente pode ou
devia tentar fazer melhor, como tanto anunciam os pregões. Mas as
dúvidas persistem naqueles que todos os dias, mesmo fora do sistema
político português (pelo menos teoricamente) fazem os seus descontos,
trabalham horas a fio e até vão votar, alimentando um sistema político
corrompido. Um amigo definiu partidos como "máquinas de gestão de
interesses, organizações mafiosas onde se arranjam empregos para "boys"
que não sabem fazer mais nada". Concordo em pleno com esta definição,
apesar de felizmente conhecer algumas pessoas (mesmo que poucas) que se
encontram dentro de alguns quadrantes políticos (e falo de PSD e PS,
para que fique claro!) que o fazem porque ainda acreditam e que, não
fosse o sistema todo estar putrificado, seriam, por certo, verdadeiras
máquinas políticas, pois são gente do bem.
Bom,
amanhã irei votar. Também eu irei alimentar o sistema. Votarei para a
mudança, mesmo que pouco crédula, é o que resta de esperança... Votem
também!
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